sábado, 23 de outubro de 2010

AVENIDA DA LIBERDADE [ XIV ]

Avenida da Liberdade - (2010) Foto de Arlindo Serra da Silva (Monumento aos Mortos da Grande Guerra na Avenida da Liberdade) in OLHARES
Avenida da Liberdade - (Post. 1931) (Monumento aos Mortos da Grande Guerra na Avenida da Liberdade, frente à Rua do Salitre. Escultor Maximiano Alves 1888-1954) in MARCAS DAS CIÊNCIAS

Avenida da Liberdade - (Post. 1931) (Monumento aos Mortos da Grande Guerra na Avenida da Liberdade, frente à rua do Salitre. Escultura de Maximiano Alves 1888-1954) in MARCAS DAS CIÊNCIAS

Avenida da Liberdade - (Post. 1931) Foto de Eduardo Portugal (Monumento aos Mortos da Grande Guerra na Avenida da Liberdade, escultura de Maximiano Alves e Arquitecto Rebelo de Andrade, inaugurada em 22 de Novembro de 1931) in AFML
Avenida da Liberdade - (Post. 1931) - Fotógrafo não identificado - (Monumento aos Mortos da Grande Guerra na Avenida da Liberdade) in AFML

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(CONTINUAÇÃO)
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AVENIDA DA LIBERDADE [ XIV ]
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«ESTATUÁRIA NA AVENIDA ( 5 ) - MONUMENTO AOS MORTOS DA GRANDE GUERRA»
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No aniversário da «BATALHA DE LA LYS» a 9 de Abril de 1920, surgiu a ideia de se erigir um monumento comemorativo aos heróis falecidos. Foi então constituída uma comissão para o efeito, presidida por «MAGALHÃES LIMA» (seguindo-se outras comissões), sendo a primeira pedra colocada pelo Presidente da República «DR. ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA», em 9 de Abril de 1923.
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Sensivelmente a meio da «AVENIDA DA LIBERDADE» e em frente à «RUA DO SALITRE», vamos encontrar um monumento vigoroso no seu conjunto o «MONUMENTO AOS MORTOS DA GRANDE GUERRA».
Obra do escultor «MAXIMIANO ALVES» (1888-1954) e do arquitecto «GUILHERME REBELO DE ANDRADE» (1891-1969), em homenagem aos soldados que tombaram em terras de «FRANÇA» durante a «PRIMEIRA GRANDE GUERRA MUNDIAL».
Lateralmente o esforço muscular emanado pelas figuras masculinas que compõem a base, dramatiza-se a vontade férrea em manter a «PÁTRIA» erguida e vitoriosa.
Nesse simbolismo, relaciona-se, em antítese, a figura feminina vertical a «PÁTRIA» vencedora e o «SOLDADO» meio ajoelhado, símbolo dialogante das dificuldades com que este combateu.
Sacrifício heróico com que os portugueses enfrentaram o ataque violento dos alemães às linhas dos Aliados, na guerra de 1914-1918, e o momento de homenagem perpetuado pela «PÁTRIA» coroando o «SOLDADO» de louros, onde está lapidada a frase de inscrição da peça: «AO SERVIÇO DA PÁTRIA, O ESFORÇO DA GREI».
Foi inaugurada a 22 de Novembro de 1931, numa inauguração imponente onde contou não só com a presença do CHEFE DO ESTADO, General «ÓSCAR CARMONA» como também a do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, general «VICENTE DE FREITAS».
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(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «AVENIDA DA LIBERDADE [ XV ] - ESTATUÁRIA NA AVENIDA (6) - MONUMENTO AO MARQUÊS DE POMBAL»

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