sábado, 30 de outubro de 2010

AVENIDA DA LIBERDADE [ XVI ]

Avenida da Liberdade - (2002) - Foto de Dias dos Reis (Estátua de Almeida Garrett na Avenida da Liberdade, escultura de BARATA FEYO) in DIAS DOS REIS
Avenida da Liberdade - (2008) - Fotógrafo não identificado (Estátua de Almeida Garrett na Avenida da Liberdade) in MARCAS DAS CIÊNCIAS E DAS TÉCNICAS

Avenida da Liberdade - (c. 1950) Foto de Horácio Novais (Estátua de Almeida Garrett na Avenida da Liberdade) in AFML
Avenida da Liberdade - (Post. 1950) Foto de Cláudio Madeira (Estátua de Almeida Garrett na Avenida da Liberdade) in AFML
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(CONTINUAÇÃO)
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AVENIDA DA LIBERDADE [ XVI ]
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«ESTATUÁRIA NA AVENIDA ( 7 ) - ALMEIDA GARRETT»
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A Estátua de «ALMEIDA GARRETT» foi esculpida em mármore está sobre plínto de pedra, com 2,88 metros executada por «SALVADOR BARATA FEYO», nos anos de 1945 e 1946.
Encontra-se localizada na «AVENIDA DA LIBERDADE» no cruzamento com a «RUA ALEXANDRE HERCULANO», fazendo parte das quatro estátuas que integram o conjunto dedicado a escritores do século XIX, e colocada no extremo de um dos talhões da «AVENIDA», tendo sido inaugurada em 27 de Maio de 1950.
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«ALMEIDA GARRETT», grande vulto da literatura portuguesa, deixou para a posteridade várias obras precursoras do romantismo em Portugal, onde se destacam «FREI LUÍS DE SOUSA» e «VIAGENS NA MINHA TERRA».
Oriundo do PORTO, foi estudar DIREITO para COIMBRA em 1816, em pleno auge das ideias liberais que o haviam de levar a exilar-se voluntariamente em INGLATERRA, aquando da «VILA-FRANCADA».
Só em 1826 regressou a Portugal, já com dois poemas publicados em FRANÇA, mas acabou por voltar a INGLATERRA devido à ascensão de «D. MIGUEL I» ao poder. Regressou definitivamente em 1836 ao seu país, depois de uma passagem por «BRUXELAS» como encarregado de negócios, dedicando-se de corpo e alma à Política a à literatura.
Aderiu moderadamente ao «SETEMBRISMO» e «PASSOS MANUEL» encarregou-o de restaurar o «TEATRO EM PORTUGAL».
É a «ALMEIDA GARRETT» que se deve a criação do «TEATRO NACIONAL DE D. MARIA II», pensado como teatro modelo, e foi no contexto de produção de peças dramáticas que pudessem ali ser representadas que surgiram as suas obras «UM AUTO DE GIL VICENTE» e «D. FILIPA DE VILHENA».
Segundo alguns analistas, estas mais não são do que obras preparatórias de «FREI LUÍS DE SOUSA», uma verdadeira tragédia cristã, por muitos considerada a sua obra-prima.
«ALMEIDA GARRETT» sempre rejeitou a classificação de "Romântico" mas foi com este epíteto que passou para a história. De acordo com alguns estudiosos do autor e da sua obra, o escritor procurou sempre conciliar os opostos, tentando conjugar a extroversão do seu eu profundo com a aparência de mundanidade.
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(CONTINUA) - (PRÓXIMO) - «AVENIDA DA LIBERDADE [ XVII ] - O DIÁRIO DE NOTÍCIAS»


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